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Cloud Adoption Framework – CAF (Parte 2)

  • Por Tiago Crespi e Rodrigo Crespi
  • 14/03/2024
  • 53 Visualizações

Olá, Pessoal!

Estamos de volta para contar um pouco mais sobre as etapas do CAF para vocês. No post anterior, detalhamos as duas primeira, que seriam definir estratégia e planejar. Agora, seguimos a apresentação das demais etapas.

Boa leitura!

3- Preparar

Para preparar a organização para adoção da nuvem, devemos criar uma “Zona de Destino” para hospedar as cargas de trabalho que serão criadas ou migradas para a nuvem.

Esta “Zona de Destino” se trata de uma área de posicionamento e integração de recursos que fornece um local para as cargas de trabalho, um modelo para gerenciar os portifólios de cargas de trabalho em escala.

Existem dois tipos de zonas de destino, a de plataforma, que fornece serviços fundamentais em escala empresarial para cargas de trabalho; E a de aplicativo, que fornece serviços específicos a um aplicativo ou uma carga de trabalho.

Esta etapa de preparar consiste em uma jornada de algumas fazes:

  • Inicializar o ambiente;
  • Implantar componentes da plataforma;
  • Implantar componentes na zona de destino para a carga de trabalho.

4- Adotar

Nesta fase vamos falar sobre: migrar, modernizar, inovar e realocar as cargas de trabalho.

Migrações: quando as cargas de trabalho são movidas para a nuvem, a palavra migração sugere que as cargas de trabalho serão enviadas para a nuvem sem alterações, os únicos benefícios que devem trazer são melhorias como segurança, confiabilidade e desempenho as operações, até porque algum desses deve ser o motivo de ser adotada a nuvem para estas cargas de trabalho;

Modernizar: este tipo nos oferece a opção de melhorar as operações, aumentando a eficiência e maximizando a velocidade de desenvolvimento reduzindo o custo total. A modernização, em geral, tendemos a uma solução SaaS;

Inovar: trata-se da adoção de tecnologias nativas da nuvem, criando soluções focadas na organização. Assim podemos reposicionar os negócios e as soluções técnicas, encontrando opções inovadoras, podendo ser implementadas ou criadas ferramentas preditivas que auxiliaram nos negócios, melhorando o desempenho e a adaptabilidade;

Realocar: esta fase trata-se de já estarmos com as cargas de trabalho na nuvem e precisamos movimentar uma ou várias delas para alguma outra região, ou para outro RG, e etc. Esta é uma avaliação que deve ser constante para que o ambiente evolua conforme as necessidades do negócio.

5- Gerenciar

Um dos primeiros passos do gerenciamento é garantir que todos os envolvidos, inclusive a área da TI, estejam falando o mesmo idioma. Sabemos que existem diversos termos altamente técnicos e estes podem causar certa confusão se mal interpretados. Sendo assim, aí está uma oportunidade para mapear novamente estes termos e garantir que todos estejam entendendo o projeto e os motivos para a adoção da nuvem.

Próximo passo do gerenciamento é alinhar-se à sua estratégia. No início do projeto foram definidos resultados a serem atingidos, que podiam ser metas fiscais e financeiras, operacionais, de segurança, etc. Estas metas que foram definidas no início do projeto devem estar alinhadas com o negócio, e as cargas de trabalho devem estar classificadas por importância e valor comercial. Assim podemos criar uma análise de impacto e calcular, por exemplo, o valor perdido baseado no desempenho ou nas interrupções de negócio.

O CAF fornece um guia para estabelecer uma linha base para o gerenciamento, segue abaixo alguns itens:

  • Linha base: definir uma linha base de gerenciamento, com ferramentas e processos que devem ser aplicados a todos os recursos;
  • Inventário e visibilidade: criar um inventário para os ativos da nuvem e visualizar o estado de execução de cada ativo;
  • Conformidade operacional: estabelecer controles para garantir que os ativos estão configurados corretamente e em um ambiente controlado;
  • Proteger e recuperar: assegurar que todos os ativos estão protegidos e podem ser recuperados.

6- Administrar

A adoção da nuvem não é um destino e sim um percurso, no qual devemos ter marcos de verificação. Estes marcos partem dos benefícios que a empresa pretende atingir, sejam comerciais ou financeiros.

Junto a esses marcos, o CAF ajuda a identificar as principais áreas de importância e cada área tem seus riscos, os quais deverão ser resolvidos durante o percurso.

Há cinco disciplinas de governança na nuvem, essas dão suporte as políticas corporativas. Cada disciplina protege a empresa contra possíveis armadilhas, como: custos, segurança, identidade e implantação.

Claro que, no decorrer da implantação teremos mudanças e estas podem ser nos objetivos da companhia, o que vai resultar em mudanças nos benefícios e nos marcos. Com isso, teremos que administrar estas mudanças, revisar os benefícios, os custos, o cronograma, etc. para que no fim, tenhamos um Mínimo Produto Viável (MVP). O MVP é um conceito que devemos aplicar durante a adoção a nuvem.

Outro item muito importante na administração da nuvem é ter cuidado com certos conceitos. Por exemplo “a nuvem é segura”, isso depende de que as ferramentas de segurança sejam configuradas corretamente e então sim, ela será muito segura. Assim como o ambiente on-premisses que, se for configurado corretamente, também terá um alto nível de segurança.

Esperamos que tenham gostado desse artigo e que tenha ajudado vocês a tirar dúvidas sobre a adoção a da nuvem. Lembrando que, muitos conceitos presentes nesse artigo são aplicáveis em qualquer nuvem.

Até o próximo post, pessoal! 😊

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